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O perfil que o mercado busca.

18/04/2012

Como determinar o perfil adequado para um cargo?

      Qual é esse perfil? Esta é a pergunta que se fazem os profissionais, tanto gestores de negócios que buscam colaboradores e profissionais de RH; como também aqueles que buscam emprego, ou seja, os mais interessados em descobrir resposta para tais questões: qual é o perfil que está em alta? O que as empresas querem?
      Bem, a resposta pode ser simples ou complexa, dependendo do ponto de vista. É simples na racionalização. O mercado busca perfis de pessoas que produzam resultados. Ponto final.
Entretanto essa simplicidade, ou melhor, obviedade esconde uma complexidade paradoxal. Por quê? Porque é preciso detalhar o que é considerado resultado, como ele pode ser avaliado e que tipo de pessoa tem perfil para exercer as tarefas que levarão a esse resultado.
      Cada função requer perfil ou competências comportamentais próprias, além, é claro, das competências técnicas, que são relativamente fáceis de identificar. A complexidade maior está nas competências comportamentais, pois estas representam cerca de 70% das variáveis que irão determinar o sucesso do indivíduo na função. É muita coisa para arriscar uma contratação ou promoção errada, não é mesmo?
      Como determinar o perfil adequado para um cargo? Existem tecnologias de Análise de Perfil Pessoal (PPA - Personal Profile Analysis) disponíveis no Brasil que permitem desenhar o perfil comportamental desejado. O passo seguinte é a aplicação de um teste que fará a comparação, identificando o quanto o indivíduo encaixa no cargo ou não. 
      Usualmente, perfis com características de alta dominância, foco em resultados, competitividade, alta influência, comunicação, flexibilidade, ritmo e adaptabilidade são frequentemente solicitados e não há candidatos em número suficiente com essas características. Assim, muitas vezes são contratadas pessoas com perfis diferentes. O resultado: desempenhos sofríveis e até medíocres.
       Uma solução está em desenvolver essas características (competências) nas pessoas que já estão na organização. A ideia é trabalhar as máscaras profissionais, ou seja, os comportamentos que os indivíduos ostentam em seu ambiente de trabalho. Não se trata aqui de mudar a sua personalidade, mas de ajudá-los a compreender as necessidades de mudança e adequação, de modo a fazê-los aceitar essas mudanças e mesmo buscá-las, uma vez que isso irá impactar positivamente na vida profissional. 
       Esse processo poderá ser sustentado por um instrumento de e-coaching, por exemplo, que irá impulsionar o indivíduo para efetivamente praticar as mudanças comportamentais descritas no PDI, por meio de lembretes e de avaliações dinâmicas feitas por seus pares, seu gestor e até seus subordinados, em um processo 360º.
       O desenvolvimento de competências comportamentais de forma a impactar diretamente a postura do indivíduo no dia a dia sempre foi um grande desafio e muitos gestores ainda dizem: "...é impossível. As pessoas não mudam tanto assim. A natureza do indivíduo acaba vencendo e ele não muda coisa alguma..." Pode ser... Mudar a natureza humana sempre foi um desafio, uma proposta muito difícil de ser concretizada. Até agora.



Postado por: Edson Rodrigues - Especialista em gestão Comportamental

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